
Quando as oportunidades nos batem à porta, abrimos ou fechamos?
Foi isso que aconteceu quando a Inov bateu à porta da HMR para entrar num novo desafio. A verdade é que, ao longo da nossa vida surgem oportunidades que nos parecem dificieis de executar e por vezes até parece quase impossiveis. Neste caso, estou a falar de entrar num programa diferente e europeu, com equipas e pessoas novas, lidar com startups desconhecidas, libertar dados de farmácias e ainda ter tempo para continuar a fazer o meu trabalho… parecia ser um desafio no minimo exigente!
No entanto, como em tudo temos que fazer escolhas e se acharmos que vai trazer valor para a empresa e para nós, temos que ir em frente e acreditar!
Somos uma espécie de antropólogos!
A HMR tem sido uma viagem muito enriquecedora no meu percurso profissional. O valor que pode trazer aos vários intervenientes na cadeia do medicamento faz-nos sentir que contribuímos positivamente para uma saúde melhor, no final dessa mesma cadeia. Uma espécie de antropólogos.
Quando os desafios surgem e tudo muda.
Mas como em tudo, o caminho faz-se procurando constantes desafios e melhoria contínua e foi nesse enquadramento que abrimos a porta à Glintt Inov e procuramos em conjunto abraçar um projeto diferente – tornarmo-nos data providers no programa EDI (European Data Incubator).
A expectativa era alta.
A entrada num mundo até então desconhecido.
Entrar num mundo que não nos era familiar, desafiando e sendo desafiadas por startups na área do Big Data e Artificial Intelligence ao mesmo tempo que eramos acompanhados por mentores internacionais, especialistas também nestas áreas, era sem dúvida uma novidade!
Todo este projecto iniciou-se imediatamente antes de entrarmos numa pandemia, que impactou não só o nosso dia a dia na HMR, mas em particular no projecto HMR-Glintt Inov e o EDI.
Quando acreditamos, conquistamos!
A identificação de startups nesta área teve de ser através de uma rede de contactos e de captação à distância. O desafio foi grande mas foi com orgulho que conseguimos ser um dos projeto com maior número de candidaturas, incluindo startups Nacionais e Internacionais.
Depois veio todo um Datathon internacional em outubro de 2020 que, ao invés de ser em Berlim foi realizado à distância. As sessões tiveram muitos problemas e sentimos as dificuldades de organizar sessões de grande dimensão nestas modalidades. Muitos atrasos, sessões com falhas de comunicação, com o receio de não darmos o devido acompanhamento. Mas mais uma vez conseguimos que duas das startups seguissem o seu caminho e continuassem a desenvolver uma solução para o desafio que lhes tínhamos lançado.
Um caminho cheio de aprendizagem, ensinamentos e partilha.
Todo este processo foi muito desafiante para a equipa. Aprendemos, ensinámos e partilhámos.
Mas o melhor de toda esta experiência foi termos a possibilidade de participar num projecto totalmente novo para nós, com pessoas, experiências e culturas diferentes que nos deram a oportunidade de acompanhar a criação de algo e fazer parte dessa mesma criação. Fizemos parte da criação do futuro.
Retrospectiva. Um olhar para trás
No final e analisando todo o percurso percorrido, os obstáculos superados e o sucesso conquistado a cada etapa, faz-nos ter a certeza que tomámos a decisão certa ao ter aberto a porta à Inov para agarrar esta oportunidade bastante enriquecedora para todos!
Fico muito agradecida que a Glintt Inov tenha acredito na HMR para criar esta experiência em conjunto.